Desde o início do RV, a característica que adotei foi de publicar poucos textos, porém mais aprofundados e mais ricos quanto possível em informações, para contrapor a velocidade alucinante de notícias mastigadas oferecidas nos veículos tradicionais de mídia. Sempre fiz isso, pois acredito que a informação bem feita é aquela que é feita ativa e não passivamente, ou seja, dando ao leitor capacidade de análise e compreensão de fatos, através de despertar nesses o interesse em ir atrás das informações necessárias para que minha teoria se faça compreendida, motivo este pelo qual sempre direciono os leitores aos links que referem-se ao que disserto. Não vejo necessidade em "informar" sobre tudo o que acontece no mundo a cada 10 segundos. O que muitos acham uma heresia, "no mundo globalizado em que vivemos, em que quem tem a informação tem o poder", saber a cada instante o que acontece ao redor do mundo é algo que qualquer "professor" de capitalismo diria ser "saudável".
Isso, até o ponto em que, por trás de tudo, esteja a intenção em fazer com que nos sintamos "incluídos" e depositemos cada vez mais nossa confiança nos grandes meios de comunicação, para sermos apunhalados no cérebro com subjetividades ideológicas e manipuladoras.
"Informação" vazia e tendenciosa não leva ninguém a lugar nenhum. O esforço aqui no RV é em debater para chegar a conclusões e alternativas sobre as raízes dos problemas atuais, focando minha crítica e minha indignação no sistema como um todo e não apenas em fatos do dia-a-dia, tratando-os como meros fatos isolados, aproveitando-me de suas singularidades, trágicas e cômicas, servindo-os à audiência como capítulos dessa sádica novela chamada Vida. Em troco de que?
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